Dia da Internet Segura 2012

sábado, 31 de dezembro de 2011

Para vocês, pessoas queridas, que cruzaram meu caminho ao longo
desse ano, umas, mais demoradamente; outras, apenas de vez em quando;
outras, ainda, já companheiros(as) antigos(as); algumas, sempre a postos, toda vez que precisei; outras nem tanto...
A vocês, agradeço pela caminhada que ousamos fazer juntos, pela companhia, pelos atritos ou acertos - que me fizeram crescer - enfim,
por continuarmos juntos.
A todos(as), eu desejo um descanso merecido
após uma jornada anual, por vezes, muito cansativa e paz, saúde, serenidade, sucesso, bondade e paciência.
Um feliz, mas feliz mesmo, ano que vem se aproximando trazendo muitos mistérios, incertezas, dúvidas mas, também, mais acertos, equilíbrio, esperança, realizações, companheirismo e novas forças para lutarmos pelos sonhos, sujeitos de nossa crença.

Contem comigo!
Um beijo e um abraço amigo a cada um de vocês.

Alessandra

Conselheira Tutelar

Juiz de Fora MG

Movimentos da educação infantil criticam meta no plano nacional de educação

Emendas já foram propostas ao relatório da Comissão Especial, apresentado pelo relator Ângelo Vanhoni (PT-PR) no início de dezembro; votação ficou para 2012
Após pressionar pela leitura do relatório do novo Plano Nacional de Educação (PNE), cujo teor só foi tornado público no início de dezembro depois de um ano de tramitação, organizações e movimentos da sociedade civil se voltam, agora, para o aprimoramento do texto proposto na Comissão Especial. Um dos temas que mais mobilizou a apresentação de emendas foi a educação infantil, objeto da meta nº 1 do PNE.
As principais críticas de ativistas e pesquisadores ouvidos pelo Observatório dizem respeito à “desresponsabilização” da União nessa etapa do ensino e a falta de garantia de investimentos públicos em educação pública, e não privada. De todo o plano, a meta 1 foi a que recebeu o maior número de emendas – 254, no total.
A professora Maria Malta, pesquisadora em educação infantil da Fundação Carlos Chagas, chama a atenção para a expressão pouco precisa “atendimento escolar da população de 4 e 5 anos”, e para a incorreta menção da “educação infantil” de até 3 anos”, citando Vital Didonet – também pesquisador da área (leia aqui a análise completa de Didonet sobre a meta 1).
“Com efeito, ‘atendimento escolar’ pode ser entendido como se a criança de 4 e 5 anos pudesse estar sendo matriculada em qualquer etapa e modalidade educacional, quando nessa faixa etária a criança deve ser matriculada na pré-escola, de acordo com a Constituição e a LDB” (leia a entrevista completa com Maria Malta aqui).
O que a redação do Plano não deixa claro, segundo os pesquisadores, é que a educação infantil engloba as duas faixas etárias, de creche a pré-escola (0 a 3 e 4 e 5 anos, respectivamente). Está, portanto, inadequadamente voltada apenas para a faixa de 0 a 3 anos. Maria Luiza Rodrigues Flores, pesquisadora da UFRGS e do Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (Mieib), também considerou o erro grave, pois fere a unidade pedagógica da educação infantil.
Expansão das vagas
A meta 1 estabelece um percentual de atendimento da população de 0 a 3 anos a ser atingido no próximo decênio, com a ampliação da oferta. No texto original proposto pelo Executivo, a meta é chegar a 50% até o final do plano. A novidade do Parecer Substitutivo do relator Ângelo Vanhoni (PT-PR), que atende a demandas dos movimentos, é incluir uma meta intermediária de 30% até o quinto ano de vigência do PNE.
O plano anterior (2001-2010) já previa que 50% dessa faixa etária deveria estar matriculada, mas, em todo o Brasil, somente 18,1% dessas crianças frequentam creches (Pnad 2008/IBGE). “Este plano incorre no mesmo erro do anterior, pois fixa porcentagens acima das possibilidades reais de realização, quando levamos em conta a tendência histórica de ampliação do atendimento e os custos de uma boa creche. O risco é enfatizar mais o número declarado de matrículas do que um nível básico de qualidade, pois essa é uma faixa de bebês e crianças muito pequenas, que podem ser até prejudicadas se matriculadas em creches de baixa qualidade”, afirma Malta.
A pesquisadora ressalta que poucos países do mundo chegaram a atender 50% de crianças de 0 a 3 anos de idade. “A meta intermediária de 30% também me parece alta demais para se atingir em cinco anos, com um nível básico de qualidade”.
Sobre as metas, Maria Luiza considera que, apesar de não se trabalhar com universalização do ensino até 3 anos, é importante atender à demanda, e que 50% é uma meta razoável, assim como a meta de médio prazo de 30%.
Quanto à crítica de ser uma meta elevada demais, a ativista do Mieib concorda com Malta, se o que estiver em jogo forem os níveis atuais de financiamento. “Por isso não paramos de fazer pressão por 10%, para que possamos atender [à expansão com qualidade]. Não estamos aceitando metas alternativas”.
A redação da meta 1 ainda contém uma estratégia de se fazer uma pesquisa para verificar a real demanda por creche (Leia mais sobre esse tema aqui). E para a ampliação, propõe como estratégia “estimular a oferta de matrículas gratuitas em creches por meio da concessão de certificado de entidade beneficente de assistência social na educação”. Essa estratégia causou polêmica nos movimentos, pois isso significa repassar recursos públicos para entidades privadas (sobre esse tipo de convênio, leia entrevista com Deise Nunes, da Universidade Federal Fluminense).
Para o ano que vem
Na última reunião da Comissão Especial do PNE, no dia 15 de dezembro, adiou-se a votação do Plano para o dia 10 de fevereiro de 2012. Até lá, movimentos como o Mieib e a Campanha Nacional Pelo Direito à Educação devem manter a mobilização em torno da causa não só na área de educação infantil, mas em todas as outras temáticas ainda consideradas frágeis.
“Acredito que temos que desencadear processos mais intensos de mobilização”, opinou a pesquisadora da UFGRS, Maria Luiza Flores. “Essa proposta de plano não atendeu de maneira nenhuma à grande mobilização que fizemos”. O objetivo é que esse texto, que frustrou muitos setores articulados em torno da tramitação do PNE, possa ser revisto ano que vem.
Financiamento
O grande “golpe” do relatório do PNE, segundo as organizações, foi a redação dada pelo relator à meta 20. Para todos os planos de expansão e melhoria da qualidade, da educação infantil à formação de professores, tudo depende de mais financiamento.
“A questão do financiamento seria vital pra nós”, afirma Maria Luiza. “Sem o devido financiamento não conseguiremos fazer ampliação com qualidade como critério”.

Fonte: Observatório da Educação - 19/12/2011

Aprovada concessão de benefícios trabalhistas para conselheiros tutelares

Assim como os demais trabalhadores, os membros dos conselhos tutelares passarão a ter direito a salário, férias, 13º salário, licenças paternidade e à gestante, além de cobertura previdenciária. A concessão desses benefícios foi estabelecida em projeto de lei (PLS 278/09) da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), aprovado na última quarta-feira (21), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.
O funcionamento dos conselhos tutelares é regulado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Após ajustes no texto feitos pelo relator, senador Gim Argello (PTB-DF), o PLS 278/09 vinculou esse organismo à administração pública local e ampliou o mandato dos conselheiros de três para quatro anos, com direito a reeleição.
O relator também introduziu inovações na proposta. Em primeiro lugar, admitiu a instalação de mais de um conselho tutelar no Distrito Federal e em municípios divididos em microrregiões ou regiões administrativas. Depois, eliminou a garantia de prisão especial em caso de crime comum para o conselheiro tutelar, avaliada pelo relator como medida "discriminatória e inconstitucional".
Ainda de acordo com o projeto, a escolha dos membros do conselho tutelar ocorrerá - em todo o território nacional - sempre no primeiro domingo após o dia 18 de novembro do ano seguinte ao das eleições majoritárias. A posse dos eleitos deverá se dar no dia 10 de janeiro do ano posterior ao processo de escolha.
Tramitação – A matéria, que tramita em caráter conclusivo, ainda passará pela apreciação da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa da Casa.

Fonte: SDH, com informações da Agência Senado - 23/12/2011

CENSO DO CONSELHO TUTELAR

BOA NOITE AMIGOS CONSELHEIROS E AMIGAS CONSELHEIRAS RECEBI ESSE E-MAIL E ESTOU REPASSANDO PARA TODOS

Informamos a V.Sª que a Subsecretaria de Direitos Humanos prevê a capacitação dos Conselheiros Tutelares de todo o Estado, para tanto se faz imprescindível o conhecimento, em detalhes, das informações de cada Conselho Tutelar instalado nos 853 municípios mineiros.
A fim de alimentar o banco de dados desta Diretoria de Suporte e Acompanhamento dos Conselhos de Direito - DSACD, bem como para captação de recursos junto ao Governo Federal, solicitamos informações sobre os Conselhos Tutelares, mediante o preenchimento do questionário disponível no link abaixo.
Para responder ao Censo click no link abaixo:
Censo dos Conselhos Tutelares de Minas Gerais
ou cole em seu navegador o seguinte endereço:
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dFhLeldBOWxNcWxSZS0tRWVaak5pVmc6MQ
Certos da cooperação de V.Sa. reiteramos os votos de elevada estima e distinta consideração, colocando-nos a disposição para eventuais esclarecimentos.
P / Luciana Ferreira
Diretoria de Suporte e Acompanhamento dos Conselhos de Direito
Superintendência de Políticas de Promoção de Direitos Humanos e Cidadania
Subsecretaria de Direitos Humanos
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social
Governo do Estado de Minas Gerais
Cidade Administrativa - Rodovia Prefeito Américo Gianetti S/N
Prédio Minas - 14º andar - Belo Horizonte - CEP 30630-900
(31) 3916-7945

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

LUCIANO BETIATE FALA SOBRE O PROJETO DE LEI DO SENADO 278/09

É necessário esclarecer!

Com a notícia publicada pela Agência Senado no último dia 21 de dezembro de que foi aprovada a concessão de benefícios trabalhistas para os Conselheiros Tutelares, uma avalanche de e-mails replicando a informação gerou grande confusão e dúvidas entre Conselheiros Tutelares por todo Brasil.

De fato, o PLS - Projeto de Lei do Senado, nº 278/09 foi aprovado nesta quarta-feira (21), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), porém, isso não indica que a partir de agora todos os Conselheiros Tutelares terão IMEDIATO ACESSO AO DIREITO.

É ai que está o engano.

A aprovação na CCJ é um importante passo para a efetivação deste direito, mas não é o último!

Para virar lei a PLS depende ainda de votação no plenário do Senado e na Câmara dos Deputados e por fim a publicação no diário oficial e isso ainda vai levar um tempo para acontecer.

O fato é que os Direitos Sociais do Conselheiro Tutelar já estão acontecendo independente deste PLS. Centenas de Conselhos Tutelares por todo Brasil tem tido acesso a todos os Direitos Sociais inerentes ao Servidor Público, basta haver mudança na Lei Municipal que cria o Conselho Tutelar em cada município contemplando estes direitos.

Claro que a alteração do Estatuto da Criança e do Adolescente através desta PLS vai corrigir um grave erro presente no ECA, que é a possibilidade de NÃO REMUNERAR os membros do Conselho Tutelar.

De fato a PLS é um grande e importante avanço!

Mas calma, deve-se aguardar a tramitação e finalmente a publicação, daí com uma cópia da lei em mãos fazer com que o executivo local faça a devida alteração da lei municipal.

É aí que está a “grande batalha” a ser travada no município.

Lembrando que esta “batalha” já foi travada e vencida, como já relatei, em centenas de municípios, mesmo sem a PLS.

Resta-nos acompanhar a tramitação e através das Associações de Conselheiros Tutelares presentes nos Estados fazer “pressão” para esta e outras mudanças importantes aconteçam.
Na oportunidade afirmo aqui minha convicção de que as Associações de Conselheiros e Ex-conselheiros Tutelares são espaços legítimos de lutas e conquistas!

Grande abraço
Luciano Betiate
Consultor dos Direitos da Criança e do Adolescente.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FÓRUM MINEIRO DE CONSELHEIROS E EX-CONSELHEIROS TUTELARES REALIZA A ÚLTIMA REÚNIÃO DO ANO.


Atendendo a convocação da mesa coordenadora os membros do fórum mineiro de conselheiros e ex-conselheiros tutelares se reuniu na ultima segunda feira dia 19 de dezembro na sala de reuniões do CEDCA.
Apesar das fortes chuvas que vem castigando a capital mineiro foi grande a participação de conselheiros sendo o motivo maior do encontro definir estratégicas para o congresso que será realizado no ano que vem reunindo os estados da região sudeste.
A grande preocupação da coordenação é que pelos contatos feitos ate o momento não se vê perspectivas de ajuda por parte do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (cedca).
O encontro serviu também para comemora o aniversario da conselheira Jussara Sacramento que agradeceu a manifestação de todos, e na oportunidade relatou que neste ano tem realmente motivos de estar comemorando seu aniversario bem diferente do ano passado já que depois de uma briga na justiça que já durava quase dois anos na última quinta feira dia 15 de dezembro ela tinha ganhado juntamente com a amiga Elizabeth Ferreira na justiça o direito de tomar posse no conselho tutelar.
A Conselheira Beth Franca falou do Fórum Regional do Leste Mineiro formado no inicio do ano e que já vem tendo reuniões bimestralmente, comentou ainda o encontro realizado no último dia 21 de novembro com o tema: 21 anos do Estatuto avanço e desafios.
A Conselheira Adriana de Teófilo Otoni falou que na sua Região Vale do Mucuri e Jequitinhonha o foro foi formado no dia 28 de setembro com a Presença da Beth Ferreira e pelo pouco tempo de formação não tinha muito que disser, sendo apoiada pelo Conselheiro Helio.
A conselheira Maria do Amparo de Nova Lima falou que na sua região apesar da mobilização ainda não foi possível formar o foro devido a falta de interesse de algumas pessoas.
A Conselheira Maduca Lopes de Pouso Alegre informou que ela juntamente com o Conselheiro Jesus estavam ali para ta colhendo informações para estarem formando o fórum na sua Região, comentou os avanços que o Conselho Tutelar de Pouso Alegre vem conseguindo.
A Coordenadora Beth Ferreira aproveitando a fala dos conselheiros do Sul de Minas falou que gostaria que a ex- conselheira Vanessa estive presente mais já que mesmo sendo convidada ela não compareceu informou que não apoiou a postura da Vanessa quando encontro em Pouso Alegre.
Já a Conselheira Delfina da cidade de Juiz de Fora falou que a Zona da Mata já tinha feito a primeira reunião com os Conselheiros da Região ficando agendada a próxima para o mês de Janeiro sobre o encontro realizado o Conselheiro João Luiz de Bicas falou da sua grande preocupação devido à falta de informação que os conselhos do interior ta tendo já que quase 100% dos presentes no encontro realizado em setembro não tinham conhecimento de que os municípios teriam que realizar suas conferencias da criança ate o dia 13 de novembro criticando veemente o Conselho Estadual da Criança de Minas Gerais.
O Conselheiro Miguel falou que o Fórum da sua região (Alto do Paraopeba) estavam tendo dificuldade devido a falta de interesse por parte dos próprios conselheiros.
Já a Conselheira Vanessa Silqueira de Brasília de Minas falou que na sua Região o problema era que a responsável pela mobilização não ta mostrando interesse na formação do Fórum.
Quando ao Congresso a ser realizado no ano que vem a Conselheira Maduca fez uma proposta de realizar na Cidade de Pouso Alegre e que sendo realizado na sua Cidade ela se comprometia a captar recursos para a sua realização tendo a plenária aprovado a realização do Congresso em Pouso Alegre ficando marcado a próxima reunião do Fórum para a Cidade de Pouso Alegre no dia 19 de Janeiro.




quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

NOTA PÚBLICA - Sobre a aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei que coíbe castigos corporais contra crianças e adolescentes


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS


NOTA PÚBLICA

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República vem a público manifestar reconhecimento às deputadas e deputados federais que aprovaram, na tarde de hoje (14), o Projeto de Lei 7672/2010, que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados livres dos castigos corporais ou tratamentos humilhantes. É importante ressaltar também o papel ativo desempenhado pela sociedade civil, que se mobilizou para sensibilizar a sociedade e os parlamentares sobre a importância dessa lei.
Com essa aprovação por unanimidade pela Comissão Especial que analisava a matéria, o Brasil dá um importante passo para afirmação dos direitos da criança e do adolescente contra todos os tipos de violência. Ressaltamos que cerca de um terço das denúncias registradas pelo módulo Criança e Adolescente do Disque Direitos Humanos – Disque 100 corresponde a situações de violência física.
Ao aprovar e sancionar essa lei, nosso país contará com uma das mais modernas e eficientes legislações para proteção de crianças e adolescentes. É importante ressaltar que essa lei, enviada ao Congresso Nacional pelo presidente Lula, propõe uma educação baseada no diálogo e no respeito, preparando a família e a sociedade para métodos pedagógicos que priorizem a proteção integral de Direitos Humanos de meninos e meninas. Destaca-se que o projeto de lei pretende exclusivamente apoiar as famílias e enfrentar a banalização da violência.
A Câmara dos Deputados, que tem uma importante história de proteção dos direitos das crianças e adolescentes, deu hoje uma grande contribuição para a proteção integral da infância brasileira.
Brasília, 14 de dezembro de 2011.

Maria do Rosário Nunes
Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

Novo modelo de trabalho da 1ª VIJ pretende acelerar processos de adoção

O juiz titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF (1ª VIJ), Renato Scussel, aprovou novo plano de trabalho para acelerar a preparação psicossocial e jurídica das famílias que pretendem adotar crianças e adolescentes. A proposta é realizá-la pelos próprios técnicos da Seção de Colocação em Família Substituta da 1ª VIJ (SEFAM) e simultaneamente à fase seguinte, a da avaliação psicossocial dos pretendentes, necessária para verificar se os candidatos à adoção oferecem um ambiente saudável e favorável à criança.
A preparação psicossocial é exigência legal contida no artigo 28, § 5º, do Estatuto da Criança e do Adolescente, e constitui requisito para os pretendentes ingressarem no cadastro de adotantes. A preparação vinha sendo realizada pelos parceiros da 1ª VIJ, tais como as instituições de ensino superior nas áreas de Psicologia e Assistência Social. Com a nova medida, os psicólogos e assistentes sociais da Vara ficarão à frente das duas etapas e irão conhecer as famílias desde o início do processo de acolhimento, o que irá acelerar o procedimento e aumentar a produtividade do trabalho.
A partir deste novo modelo, as instituições parceiras cuidarão de prestar atendimento psicoterápico focal e breve aos postulantes que demonstrarem dificuldades de caráter psicológico, no transcorrer do processo de habilitação.
O cronograma do Programa de Habilitação Psicossocial e Jurídica está previsto para iniciar em fevereiro de 2012, com duração de dois meses para cada turma de 48 postulantes. Inicialmente serão proferidas duas palestras pela Defensoria Pública e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios sobre aspectos sociojurídicos, para esclarecimentos dos ritos processuais, questões jurídicas e sociais.
Nas semanas seguintes, a turma será separada em quatro grupos, coordenados por técnicos da 1ª VIJ, para se reunirem em três encontros, visando tratar dos seguintes temas: motivação para adoção, receios ao acolher uma pessoa no núcleo familiar e na família extensa e as dificuldades pessoais e adaptação do adotando.
Após os encontros de grupo, as famílias que demonstrarem condições adequadas serão conduzidas imediatamente à fase de avaliação individual e/ou do casal, composta de entrevistas e visitas domiciliares, a serem executadas pelos mesmos técnicos que acompanharam os grupos.
A expectativa da novidade é que o acompanhamento próximo das famílias desde o início da habilitação torne proveitoso e célere o processo de adoção e atenda em tempo hábil o direito da criança e do adolescente à convivência familiar.

Fonte: SECOM/ 1ª vara da Infância e Juventude - 12/12/2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

FÓRUM MINEIRO SE REÚNE DIA 19 EM BELO HORIZONTE


Fórum Mineiro de Conselheiros (as) e Ex- Conselheiros (as) Tutelares






A Coordenação do FMCT vem por este instrumento, Convocar os Conselheiros Tutelares representantes das Regiões do Estado Minas Gerais para a Reunião do FMCT- Fórum Mineiro de Conselheiros e ex-Conselheiros Tutelares que acontecerá no dia 19 de dezembro de 2011, no horário de 9:00 as 17:00 horas, na cidade de Belo Horizonte, Rua Guajajaras, 40 centro na sala de reuniões do CEDCA Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, onde estará em pauta os seguintes assuntos:

1 – Balanço das atividades do ano
2 - Apresentações do Projeto para o III Congressudeste
3 – Pedido de Pesquisa CMDCAs e CTs
4 – Informações cadastrais dos membros dos Foruns
5 – Atas dos fóruns (cópias das Atas, reuniões realizadas e endereços dos membros)
6 - Mudar o Tema do III Congressudeste

Atenciosamente,

Hely Alves de Jesus 35433618 Raposos
Coordenador do FMCT

Natanael Pereira/ 3594 1222 Betim
Coordenador FMCT

Agda Reis Santos/88818049 / Ribeirão das Neves
Secretária do FMCT

Elizabeth Rodrigues S F Silva/92333602 BH
Representante do FCNCT/Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares/Minas Gerais
Pasta de Comunicação



Belo Horizonte, 02 de dezembro 2011



Fmct2009@yahoo.com.br tel. (031) 92333602 /33868013